Três prospectos do Boston City FC – Samuel Deossa, Christopher Gilbert e Jeremy Pachter – estão atualmente no Brasil, treinando com a equipe profissional do clube irmão dos Lions no estado de Minas Gerais. Aqui está a segunda de uma série de atualizações do diário do trio viajante, enquanto o meio-campista Samuel Deossa (na foto no meio, comemorando um gol do Boston City US Open Cup) fala sobre treinamento, alimentação e como acompanhar os trabalhos escolares. O jovem de 17 anos está faltando às aulas para frequentar os treinos no Brasil, por isso tem vários deveres de casa para fazer.
“Já estamos aqui há uma semana e estamos gostando da experiência e estabelecendo uma rotina. Acordamos bem cedo para tomar um café e uma seleção de pães no café da manhã e logo em seguida treinamos.
Treinar é um trabalho árduo, mas felizmente meu pai (César Deossa, técnico do Boston City FC II) me pressionou o suficiente para estar preparado, então estou meio acostumado. O calor não ajuda e você fica muito desidratado, então tem que continuar bebendo água ao longo do dia. Todos os dias as temperaturas são altas, mas é a humidade constante que é o maior desafio.
Depois do treino almoçamos, que é basicamente a mesma coisa todos os dias: arroz, feijão, frango ou carne bovina e água. Sempre regue todos os dias para se manter hidratado. Sem suco, sem refrigerante.
Às vezes, depois do treino fico muito exausto e não tenho vontade de fazer o dever de casa, mas sou obrigado a fazê-lo, então apenas coloco os fones de ouvido, fecho tudo ao meu redor e me concentro nos trabalhos escolares.
Estamos todos amontoados em um pequeno prédio no centro de treinamento, com cerca de 20 de nós, seis por sala. Você poderia pensar que sem uma internet confiável ficaríamos entediados, mas sem internet temos mais chances de conversar uns com os outros e passar bons momentos com nossos novos amigos brasileiros. Na maioria das noites, passamos horas e horas apenas falando sobre futebol e nossos países e todas as coisas que você esperaria que os caras da nossa idade se interessassem. Às vezes pode ser difícil entender o que todos estão dizendo, considerando que nós não somos daqui, mas fazemos funcionar.
A experiência é ótima. O Brasil realmente abriu meus olhos e agradeço a Deus todos os dias pela oportunidade que Ele me deu de jogar futebol neste país maravilhoso.”
